quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Vivências - AFASFA - Associação Filantrópica e Assistencial São Francisco de Assis




Bárbara Madeira, Bruna Renata, João Alves, Erika Cano e Gabriela Vedoveli  são alunos do curso de Direito do CEUNSP - Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio.
Vivenciaram a experiência no Terceiro setor entre fevereiro e junho de 2014.              







AFASFAAssociação Filantrópica e Assistencial São Francisco de Assis


Qual o público atendido?

—Cuida de pessoas carentes portadoras do vírus HIV;
Fundada no dia 05 de maio de 1995 por José Benedito Francisco.


Organização e estrutura

  • Composta por: diretoria, enfermeiras, psicóloga, motorista, auxiliares de limpeza e apoio geral; 
  • - 17 funcionários remunerados. 
  • - 14 pacientes 
  • - 114 voluntários 
  • —Amplas instalações, posto médico, cozinha, banheiros, quartos, sala, escritório e ampla área verde.

—Assistência aos pacientes

  • Assistência material: histórico de consultas e medicamentos; 
  • Assistência espiritual: alguns grupos de apoio religioso fazem um momento de reflexão e oração (respeitando a individualidade de cada um).

Transporte


  • —A instituição possui três veículos; 
  • —São usados para a locomoção dos pacientes, serviços administrativos e transporte de doações; 
  • —Doação de combustível da Prefeitura Municipal de Indaiatuba (SEMURB).



Recursos para aquisição da medicação


  • —A medicação primária é fornecida pelo Governo Federal; 
  • —A medicação secundária, quando não disponível na rede pública, é realizada em farmácias com recursos da própria organização.

Como a instituição se mantém?

  • Gasto mensal R$34.000,00
  • —R$12.000,00 da Prefeitura de Indaiatuba 
  • —R$7.000,00 do Governo Federal 
  • —Doações diversas; 
  • —Associados; 
  • —Apoio benefício; 
  • —Bazar da pechincha, 
  • —Eventos diversos.

Nosso trabalho na AFASFA - Fotos

  • Auxiliamos na triagem e organização de documentos;
  • Cantamos, jogamos e conversamos muito com o com o pessoal
  • Plantamos árvores
  • Nos envolvemos e emocionamos com as histórias...

 


 




Muito bem, pessoal!

Projeto Humanismo e Responsabilidade Social/ CEUNSP - Investindo em Gente Sustentável



quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Vivências - ASPAS - Associação Saltense de Pais e Amigos dos Surdos

Adriana Aparecida Lohn, Luciene P. Nunes, Eliane Ramos, Sheila M. H. Souza e Melina M. Matiuzzi são alunas do curso de Direito do CEUNSP - Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio. Aparecem na foto com Rogério Lamana, diretor da ASPAS.
Vivenciaram a experiência no Terceiro setor entre fevereiro e junho de 2014.








Endereço: Rua Marechal Deodoro, 1703 – Vila Nova – SALTO/SP.
Fone: (11) 4028-3334
Atendimento: de Segunda a Sexta das 8:00 ás 17:00hs.— 



Por que, como e quando foi criada?
Foi fundada no dia 10/01/2000 e inaugurada no dia 10/10/2009, com objetivo de acompanhar de perto as questões das pessoas com deficiência auditiva e ou surdos.

Qual o público atendido?
Atendimentos Feitos Pela ASPAS
36 surdos, sendo: 25 adultos, 06 adolescentes e 05 crianças
Aula de artes = 07 alunos
Grupo de teatro = 09 alunos
Atividades esportivas = 20 alunos


Curso de libras
Profissionais da educação = 32 alunos
Familiares = 15 alunos
Convenio Ação Social = 15 alunos
Particular = 39 alunos
O curso de libras é grátis para os surdos e seus familiares 

Como é mantida?
Através de uma pequena verba da prefeitura, doações mensais da comunidade, da realização de festas e bingos e do trabalho voluntário de pessoas solidárias à causa, em festas e eventos.










O que chamou a atenção do grupo, vivenciando o Terceiro Setor?
Os atendimentos feitos pela ASPAS, que mesmo passando por grandes dificuldades cotidianas, de falta de recursos humanos e financeiros, atende amorosamente 36 surdos, sendo: 25 adultos, 06 adolescentes e 05 crianças, oferecendo acompanhamento cotidiano e disponibilizando as seguintes vagas:
Aula de artes = 07 alunos
Grupo de teatro = 09 alunos
Atividades esportivas = 20 alunos

Merece elogios:
—Estrutura - muito bem montada. O prédio foi concedido por um empresário local, num ato de consciência e responsabilidade social.
Organização - A agenda e as atividades são mantidas de maneira consistente e profissional.
—Atividades extra curriculares – Desenvolvem os atendidos em vários aspectos, como a acompanhando a educação formal e oferecendo elementos para o desenvolvimento integral dos atendidos, como aulas de teatro
A dedicação dos Profissionais  Rogério e Suzana, fundadores da instituição, que realizam uma prática abnegada e altruísta, emocionante por seu poder de transformação na vida das pessoas.




quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Vivências - Cabelegria

Tainá  Teixeira Corte - É aluna do curso de Direito do CEUNSP - Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio.
Vivenciou a experiência no Terceiro setor entre fevereiro e junho de 2014.
A Tainá cortou os próprios cabelos para doação, durante a apresentação desse trabalho à sala.



Nome da Instituição: CABELEGRIA



Localização: Avenida Parada Pinto, 3420, Bl. 06, Ap. 33, Vila Nova , Cachoeirinha, São Paulo/SP
http://cabelegria.com.br/

Por que, como e quando foi criada?
O CABELEGRIA foi criado no dia 17 de outubro de 2014, a princípio era feito através da rede social FACEBOOK, ao perceberem que o projeto estava tendo um grande retorno por parte das pessoas resolveram ampliá-lo com a intenção de ajudar ainda mais crianças com câncer.
No início eram duas amigas unidas pela causa, atualmente elas contam com diversos voluntários.

Qual o público atendido?
Crianças com câncer

Como é mantida?
O CABELEGRIA não possui um endereço fixo, as pessoas cortam os cabelos e enviam para o endereço das fundadoras do projeto. Esse projeto conta com a ajuda da empresa Andrea Lopes Cabelos que é especializada em fazer perucas e faz as perucas sem custo algum para o CABELEGRIA.

O que chamou a sua atenção?
As entrevistas de quem doa os cabelos, muitas pessoas se sentem receosas ao cortar os cabelos, mas abrem mão do receio, abrem mão do que é esteticamente aceitável para ajudar o próximo e ao invés de se sentirem com baixa-estima, sente-se bem.

Como você ajudou a instituição?
No início do ano foi feito um trote solidário na antiga faculdade que eu estudava do qual ajudei a organizar e muitas “calouras” rasparam o cabelo, não foi destinado ao CABELEGRIA e sim para outra instituição, irei doar meu cabelo para o CABELEGRIA futuramente, também fiz a divulgação em vários salões de cabeleireiros da minha cidade, onde passei a informação de que pode sim doar cabelos mesmo que o mesmo esteja com química e/ou tintura, afinal muitas pessoas acabam cortando os cabelos e jogando fora achando que o mesmo não tem utilidade alguma.
Durante a apresentação desse trabalho à sala, cortei os meus cabelos para doação, visando incentivar outras pessoas.

Conclusões:
O CABELEGRIA traz uma esperança para esses pacientes, uma esperança de dias melhores, aquela esperança de se olhar no espelho e ainda enxergar quem você é e mais a esperança de saber que todos estão juntos contra essa doença, para os doadores, segundo relatos, é uma forma de expandir a sua existência fazendo com que se viva um pouco mais em outra pessoa.

Vivências - Lar Frederico Ozanan - Salto SP


Alfonso Agrafojo e Caique Mazzer são alunos do curso de Direito do CEUNSP - Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio. 
Vivenciaram a experiência no Terceiro Setor entre fevereiro e junho de 2014.


Nome da instituição: Lar Frederico Ozanam

Localização: R Marquês de Tamandaré, 525 - Jardim Bandeirantes, Salto-SP

Por que, como e quando foi criada?
Foi criada com o objetivo de atender a pacientes com tifo,varíola, e gripe espanhola, no ano de 1951.

Qual o público atendido?
Idosos a partir de 60 anos com vulnerabilidade social.

Como é mantida?
Através de doações, eventos, almoços, telemarketing, e valores oriundos da administração da rodoviária de Salto, e do Clube Ideal.

Qual a rotina dos voluntários?
Os voluntários trabalham 6h00 por semana, sua diretoria não é remunerada, possui um presidente, dois vice-presidentes, um secretário e vice-secretário, um tesoureiro e um vice-tesoureiro, diretor de patrimônio de obras e reformas, conselho fiscal por três pessoas, seu atual administrador Antonio Dalavechia e o auxiliar administrativo José Fernando Marzullo.
Possuem atualmente, um quadro de 60 funcionários.

O que chamou a atenção do grupo?
A estrutura física  e orgânica prestada pela assistência Vicentina e a alegria dos idosos que ali vivem, criando uma consciência da importância de se cuidar e ajudar os idosos.

Como o grupo ajudou a instituição?
Ajudei a instituição dedicando meu tempo para passar a tarde conversando com os idosos e ouvindo as historias e experiências que eles me passaram.


Conclusões:

Com a visita ao local, “pudemos perceber a importância do terceiro setor ao abrigar e cuidar de um idoso, e de se dedicar a suprir esta lacuna na sociedade. Os vicentinos assumiram esta responsabilidade, em Salto, juntamente com as pessoas que são a favor da causa, através do voluntariado, doando um pouco de si para o próximo, no caso, os idosos”.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Semanário nº1



A Visão Sistêmica

 

“Não sois máquina! Homens é que sois”  

  Charles Chaplin em "O Grande Ditador", de 1940


Há tempos a humanidade vem seguindo um modelo de conhecimento baseado na divisão da realidade em subsistemas, estudados separadamente e classificados pelas ciências como partes isoladas.
Até a criação do método científico, por René Descartes em 1637, a produção do conhecimento nascia da visão totalizante dos filósofos, verdadeiros sábios, conhecedores de assuntos plurais, curiosos e interessados em explicar e relacionar os fatos para chegar à verdade.
Após a Revolução Científica, todo o conhecimento já produzido pela humanidade passou a ser questionado e considerado verdadeiro apenas após sua submissão aos procedimentos sistemáticos do método cartesiano, que produz uma resposta neutra e objetiva acerca dos fatos.
A evolução tecnológica da ciência ganhou expressividade, associada à transição do modelo econômico mercantilista para o capitalista.
No Mercantilismo (Idade Moderna, entre os séculos XV e XVIII), muitos ainda permaneciam nos decadentes feudos, nas zonas rurais, e a economia baseava-se na produção artesanal. As demandas permaneciam estáveis, e o trabalho assalariado nascia timidamente. Com a ascensão do Capitalismo (Idade Contemporânea, do final do século XVIII até a atualidade), as ideias liberais no campo político e econômico embasaram a necessidade da assertividade no momento das decisões mais relevantes. Apareceu a liberdade para escolher a religião, a profissão, o mercado a atuar, enfim, o estilo de vida passou a ser definido por cada indivíduo. A credibilidade da ciência embasou esse momento peculiar, onde ideias filosóficas foram substituídas pela pontualidade do método. Muito se atribui em termos de desenvolvimento a esse modelo desde então.
Basta uma despretensiosa pesquisa na internet (um dos frutos da tecnologia científica), para serem encontradas criações cuja falta seria inimaginável nos dias de hoje. A cura de doenças, os avanços nos sistemas de comunicação, nos meios de ir e vir, as invenções que facilitam os serviços domésticos, a construção civil, essa lista é interminável. Deve-se tudo isso ao progresso das ciências.
A principal questão é que os cientistas mergulharam cada vez mais em suas especificidades indiscutivelmente importantes, deixando para trás a capacidade de promover uma visão totalizante e inter-relacional, característica facilmente encontrada na obra dos antigos filósofos.
A visão sistêmica que consiste em perceber as relações entre o todo e as partes, ou o movimento integrado entre o ambiente, nossas decisões e o futuro, é um exercício de percepção.
Como todo exercício, exige prática perseverante e consistente.
A ciência aponta as verdades, e a visão sistêmica norteia a melhor maneira de aplicá-las.
Através do uso concomitante da intuição, da sensibilidade, da emoção e do conhecimento técnico-científico, é possível tomar decisões com consciência das consequências potenciais.
Hoje se sabe que o melhor resultado advém do equilíbrio. Desrobotizar, analisar, relacionar, considerar todas as possibilidades. Avaliar as situações entendendo que  as ações individuais promovem frutos coletivos, todas as ações coletivas promovem legado universal. E os sistemas maiores – sociedade, universo – afetam diretamente o curso de cada pessoa.
O uso que se dá ao conhecimento, a respeitosa convivência entre indivíduos e povos e a manutenção das condições para a vida no planeta demandam uma visão de pertença, possibilitada pela interpretação sistêmica.